
Acaba nesta segunda-feira (13), o prazo dado pela AGU – Advocacia Geral da União, a Meta para que explique sobre a nova política de moderação de conteúdo em plataformas como Facebook, Instagram e Threads.
A polêmica iniciou, quando o CEO da Meta, Mark Zuckerberg fez um anúncio em vídeo na terça-feira (7), declarando o fim do sistema de checagem de fatos. Então na sexta-feira (10), a AGU deu até 72 horas, para que recebesse esclarecimentos do fato anunciado e como será a adoção de medidas para combater crimes como violência de gênero.
Em resumo, o que ele declarou, significa que será de responsabilidade dos usuários das plataformas realizar a moderação de conteúdos ditos como nocivos, e além disso as redes sociais irão exibir mais conteúdos políticos nos feeds.
O receio agora é que sem a checagem da veracidade de conteúdos publicados nas redes, fique favorecida a geração de desinformação sobre políticas públicas, por exemplo. Além das “famosas” fake news.
Após este episódio o Chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou a importância de priorizar a regulamentação das redes sociais, neste ano, no país.
Para proteção de direitos fundamentais no ambiente digital, principalmente referente a prevenção de discurso de ódio, racismo e violência de gênero, o governo federal considera importante o esclarecimento da Meta, pois a resposta vai dar o tom na relação entre o Brasil e a big tech.
Fonte: Agência Brasil, GZH.
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