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Saúde - Vacina 100% nacional contra a dengue no SUS



Butantan deve entregar até 100 milhões de doses de vacina contra a dengue até 2027. O Instituto aguarda aprovação da Anvisa para sua candidata a imunizante contra a doença.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, (25), do anúncio de acordo para produção em larga escala da primeira vacina 100% nacional e de dose única contra a dengue. A partir de 2026, serão 60 milhões de doses anuais, com possibilidade de ampliação conforme a demanda e a capacidade produtiva.


O instituto reiterou que a candidata é a primeira dose única contra os quatro sorotipos de dengue no mundo, e teve seus dados de segurança e eficácia divulgados no New England Journal of Medicine, que mostraram 79,6% de eficácia geral para prevenir casos de dengue sintomática aos dois anos de acompanhamento.


A ministra da saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento da capacidade nacional de produção de imunizantes. “Essa vacina vem sendo desenvolvida há muito tempo. Com a pandemia, nós aprendemos muito de desenvolvimento rápido. A vacina será em dose única e válida para os quatro sorotipos. Vários artigos científicos vêm demonstrando esse poder. Já tem a definição de 60 milhões de doses em 2026, e a continuidade da sua produção. A gente espera, em dois anos, poder vacinar toda a população elegível”, disse a ministra.


Nísia ressaltou que, no primeiro momento, a vacina não será destinada a idosos, pois os testes clínicos exigem critérios específicos para essa faixa etária. “Por enquanto, os idosos ainda não poderão tomar, porque, quando as vacinas são testadas, há sempre um cuidado com a população idosa. Com isso, teremos a possibilidade de vacinar a população brasileira dentro da faixa que for, naturalmente, recomendada pela Anvisa para a dengue. Isso é um fato único no mundo até agora”, afirmou Nísia.


Segundo a titular da Saúde, os investimentos são fundamentais para garantir respostas eficazes às emergências sanitárias e reduzir a dependência do Brasil de importações no setor da saúde. O protagonismo do Governo Federal fará com que a capacidade produtiva e de oferta de uma vacina 100% nacional contra a dengue cresça 50 vezes.


Ainda de acordo com o governo federal, a vacina segue como prioridade no enfrentamento à dengue no país. Entretanto, até que a vacinação em massa aconteça, a orientação é manter o reforço de ações de prevenção, vigilância e preparação da rede de assistência, visando evitar mortes.


Dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam que, em 2025, o Brasil registra 401.408 casos prováveis de dengue e 160 óbitos confirmados pela doença, além de 387 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 188,8 casos para cada 100 mil habitantes.


Fonte: Gov Br e Agência Brasil.

 
 
 

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