Logo os alunos retornam das férias, e esse é o momento de atenção aos seus hábitos, como o uso do celular e das redes, que se “passar do ponto”, como diziam nossos avós é um atentado contra saúde mental.
A Nomofobia significa o medo irracional de não ter celular, ou ficar sem ele, podendo causar ansiedade, depressão, isolamento e problemas físicos.
E a faixa etária mais atingida tem sido entre 14 e 16 anos, e isso se deve a forte necessidade de serem aceitas pelos outros e estão mais familiarizadas com as novas tecnologias do que as pessoas mais velhas.
O problema está no fato de que as relações presenciais estão sendo substituídas pelas relações virtuais, e a sensação de que o celular é a única ferramenta que te conecta aos outros faz com que ficar longe do aparelho cause consequências psicológicas que geram transtornos para saúde.
Os usuários inclusive podem sentir sintomas físicos, como dores de cabeça, dores de estômago, desconforto nos olhos devido à superexposição à tela, ou dores no pulso e no pescoço devido ao posicionamento inadequado.
Vamos a um teste simples, desenvolvido por psicólogos, para identificar sintomas de nomofobia. Responda as perguntas concordando ou discordando e avalie suas respostas.
-Eu me sentiria desconfortável sem acesso constante à informação através do meu celular?
-Ficar sem bateria me assustaria?
-Eu me sentiria ansioso porque não poderia manter contato com minha família e/ou amigos?
Conheça as principais causas desta dependência do celular
A baixa autoestima e os problemas na hora de manter relações sociais, são os principais agentes.
Depois vem a insegurança, pois muitos jovens se tornam absolutamente dependentes de outros e encontram em seus celulares uma forma de estar presentes em seu círculo social.
O perfeccionismo, onde o sentimento é de atuar sem cometer um único erro.
Tratamento
Depende do nível de autocontrole de cada pessoa. Caso seja muito dependente, a eliminação progressiva da dependência do celular será o primeiro movimento a se fazer. Senão, o tratamento será de choque mesmo, com acompanhamento supervisionada por especialista em saúde mental, para ajudar a lidar com os sentimentos negativos durante combate do vício.
Fonte: Iberdrola, Rede D’or.
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