
Segundo um estudo, publicado recentemente na renomada revista científica The Lancet Neurology, os números de casos de acidente vascular cerebral (AVC) e mortes, consequentes aumentaram 44% e 70%, respectivamente, no mundo.
No total, 84% da carga da condição em 2021 está atribuída a 23 fatores de risco modificáveis, incluindo, além do calor, a poluição do ar, exposição ao chumbo, a hipertensão, o tabagismo e o sedentarismo.
Mas há outros fatores de risco como IMC – índice de massa corporal alto, hipertensão e colesterol alto, enfim a perda de saúde causada por dieta a base de carnes processadas e poucos vegetais.
A carga global de derrame associada às altas temperaturas é uma das que mais cresceu nas últimas três décadas, representando um aumento de 72%, de acordo com a análise.
Ainda de acordo com a análise, a deterioração da saúde devido ao AVC aumentou em 32% em todo o mundo. Do ponto de vista dos pesquisadores, esse aumento ocorre devido tanto ao crescimento populacional quanto ao aumento do envelhecimento da população mundial, além da maior exposição aos fatores de risco ambientais e comportamentais.
Os sintomas de AVC incluem, sobretudo, fraqueza súbita, confusão, dificuldades na fala, perda de equilíbrio e dormência em um lado do corpo. Quanto mais rápido o diagnóstico e o tratamento de um AVC, menores as chances de sequelas graves, como problemas cognitivos ou paralisia.
Em dias de calor intenso aumente a sua atenção com as pessoas mais velhas. É recomendado que os idosos evitem exposição direta ao sol, especialmente durante as horas mais quentes do dia, mantenham-se bem hidratados, evitem atividades físicas intensas, usem roupas leves e permaneçam em ambientes frescos.
Fonte: O Sul.
Comments