
Usar enquanto carrega, deixar chegar a 0%, dar carga durante a noite; descubra o que é recomendado ou não.
Quem nunca viveu o momento em que o celular não segura mais a carga por um dia inteiro? O fim da vida útil da bateria é uma realidade, mas existem maneiras de prevenir que esse componente se desgaste de uma forma rápida.
-Afinal, é mito ou verdade que usar o celular enquanto carrega é danoso para a bateria?
É mito, mas também não é recomendado. O perigo, nesse caso, é para quem está usando o aparelho, e não para o componente. Se uma descarga elétrica ou um raio afeta a corrente de energia que está sendo passada para o aparelho, pode oferecer algum tipo de perigo para quem segura o celular. Além disso, a mão é uma fonte de calor que altera a temperatura ideal da bateria.
-E deixar carregando durante a noite, prejudica o funcionamento do celular?
Carregadores projetados de forma adequada e com sistema de segurança não oferecem perigo, pois param de fornecer energia quando a carga está completa. Mas nem sempre isso acontece. Às vezes, acontecem múltiplos ciclos de pequenas cargas e descargas, que fazem com que a bateria sempre seja alimentada.
Portanto, a indicação é não deixar o celular carregando durante a noite. O ideal é que isso seja feito durante o dia e, de preferência, em lugares arejados para que o aparelho não aqueça.
-Pode retirar o aparelho da tomada sem ter carregado completamente?
Sim! Não existe problema em tirar o celular da tomada antes de 100%.
-Usar notebook ou celular enquanto carregam pode viciar a bateria?
Felizmente, em ambos os casos, a resposta mais curta é não! É um mito, mas vale entender a origem dos boatos.
Antigamente, os dispositivos eram, geralmente, equipados com baterias de níquel (aquelas pesadas e bem grandes) e essas, sim, eram mais propensas ao chamado "efeito de memória", que contribuía para a perda de capacidade ao longo do tempo.
Isso acontecia quando as baterias eram recarregadas antes de serem completamente descarregadas.
Mas para a felicidade de todos, os dispositivos mais modernos usam baterias de íon de lítio, que não sofrem com o efeito de memória e não viciam.
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