
A doença do beijo, também conhecida como mononucleose, é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido principalmente pelo contato direto com a saliva infectada, por isso, as aglomerações durante o Carnaval contribuem para o aumento de números de pacientes infectados.
Os principais sintomas da doença são febre, dor de garganta forte, mal-estar, dores no corpo e gânglios aumentados (ínguas) no pescoço. Além de manchas pelo corpo e dor abdominal. Os sintomas da mononucleose se confundem muito com gripe, covid e sífilis, daí a importância de buscar atendimento médico.
A principal forma de contagio da doença, é pelo contato direto com a saliva. No entanto, a mononucleose ainda pode ser transmitida pelo compartilhamento de objetos pessoais, como talheres e escova de dentes.
O contágio também ocorre por meio de gotículas expelidas durante a tosse ou espirro de uma pessoa infectada e, em casos raros, de transfusão sanguínea.
A doença afeta, principalmente, jovens e adultos com idade média entre 15 a 25 anos e é considerada comum no mundo inteiro. Segundo o Ministério da Saúde (MS), a estimativa é que até 90% da população adulta já tenha sido infectada pelo vírus que causa mononucleose.
Não existe um tratamento específico para a doença do beijo, que costuma afetar o organismo durante duas semanas. Mas o médico pode prescrever medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios, que buscam aliviar os sintomas da infecção. Também é recomendado se manter em repouso, evitar a prática de esportes e beber bastante água, para evitar complicações e assegurar uma boa recuperação.
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