As empresas tem enfrentado desafios inusitados na contratação de jovens. Entender como pensam e se comportam, talvez facilite durante a seleção para vagas.
A geração Z, que são as pessoas nascidas entre 1995 e 2010, que já ocupam uma grande fatia do mercado de trabalho tem um perfil mais exigente, valorizam a segurança no trabalho, gostam de trabalhar em home e desaprovam hierarquia, essas são as características principais, levantadas por especialistas que vem estudando o perfil.
Mas após o período da “demissão por vingança” e das “férias silenciosas”, já estão no auge duas novas tendências que preocupam as lideranças, o “career catfishing” e o “office ghosting”.
Vamos entender cada um destes comportamentos, então.
-Férias silenciosas: é quando o funcionário não avisa o superior e tira “férias” quando trabalham em home office, geralmente. Eles continuam online e disponíveis; executam pequenas tarefas para não levantar suspeitas; baixam um programa para que o mouse fique mexendo ou que as teclas se movam e escrevam algumas coisa; agendam email fora do horário comercial.
-Demissão por vingança: é quando o funcionário abandona o emprego de forma abrupta, por estar insatisfeito com a empresa. E os motivos que podem gerar essa atitude é a falta de reconhecimento, estagnação profissional, cultura organizacional rígida, falta de diálogo com as liderenças. É um sinal vermelho para os líderes refletirem sobre suas ações.
-Career catfishing: é quando o candidato distorce ou fornece informações falsas para a vaga, aceita uma a oferta e não aparece no primeiro dia.
-Office ghosting: funcionários alegam estar no escritório, mas raramente aparecem.
Em dados, da Owl Labs, os jovens expõe suas impressões sobre o mercado de trabalho atual, suas expectativas e frustrações.
-Afirmam que já fizeram publicação ou comentário negativo sobre emprego ou empregadores: 48%
-Recusou assumir tarefas fora da descrição do cargo: 1 em cada 5 profissionais
-Não respondem mensagens da empresa fora do expediente: 20%
Segundo o fundador e CEO da DCDX, plataforma de pesquisa especializada na Geração Z, Andrew Roth
-Liderança, cultura e o ambiente de trabalho agora são construídos de forma colaborativa, com um equilíbrio entre as diferentes forças dentro da organização — e não apenas com uma abordagem de cima para baixo.
Ciente de que esta nova geração de jovens busca flexibilidade e respeito no ambiente de trabalho, algumas destas práticas citadas não colaboram para relacionamentos saudáveis das empresas. É necessário achar um equilíbrio para que o crescimento profissional dos colaboradores e expansão da empresa, seja mais sustentável.
Fonte: Forbes.
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